Dr. Rafael Cardoso de Melo
Radiologista Intervencionista
CRM 31200 RS | RQE 43092
- Membro Titular da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE)
- Radiologista Intervencionista na Santa Casa de Porto Alegre e Hospital Divina
- Fellowship Interventional Radiology 2020-2021 - McGill University - Montreal, QC, Canadá.
- Fellowship Abdominal Imaging and Non-Vascular Interventional Radiology 2019-2020 - McGill University - Montreal, QC, Canadá.
- Scholarship Oncologic Imaging 2011 (ESOR - Guy ́s and St.Thomas Hospital, Londres, UK)
- Residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo IC-FUC (RS) 2009-2012
- Residência em Clínica Médica pela UFCSPA 2007-2008
- Graduado em Medicina pela UFPR 2000-2006
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Áreas de atuação
Atua realizando procedimentos minimamente invasivos guiados por imagem, tanto diagnósticos quanto terapêuticos, visando o menor tempo de recuperação e liberação mais rápida do paciente para suas atividades, com menor risco de complicações.
TÓRAX E PULMÕES
Também podemos realizar procedimentos terapêuticos, isto é, tratamentos, através de agulhas e cateteres. Em alguns casos podemos também marcar nódulos para facilitar a sua remoção pelo cirurgião durante a cirurgia.
Alguns tipos de câncer de pulmão podem ser tratados através da crioablação, em que colocamos uma agulha dentro do tumor e cria-se uma bola de gelo na ponta da agulha, envolvendo todo o nódulo. Após o procedimento, as células que ficam dentro desta bola de gelo morrem devido às baixas temperaturas.
Também é possível tratar líquido na pleura (toracocentese), abscessos e coleções, com uso de drenos e cateteres para esvaziar e também para coletar amostras. Estes procedimentos podem ser realizados com o uso da ultrassonografia ou também com a tomografia.
Em casos de pacientes que eliminam sangue pela tosse (hemoptise) é possível realizar embolização das artérias brônquicas. Ou seja, fazer um cateterismo das pequenas artérias que causam o sangramento e injetar micropartículas para interromper a hemorragia.
CABEÇA E PESCOÇO
(INCLUINDO TIREOIDE)
Os nódulos de tireoide e os gânglios linfáticos do pescoço, podem ser submetidos a punção para biópsia, isto é, analisar se se é benigno ou maligno.
Tudo isso pode ser feito com agulhas finas e sem necessidade de internação hospitalar. Os nódulos benignos da tireóide (e até alguns pequenos nódulos malignos) podem ser tratados através ablação com radiofrequência ou microondas, através de uma fina agulha colocada no interior do nódulo, sendo aplicado calor na ponta da agulha, que queima o nódulo, sem retirar o tecido sadio da tireoide, preservando a função da glândula tireóide e tratando somente o nódulo.
Isto é feito sem cortes ou cirurgia, apenas com uma agulha e um aparelho de ultrassonografia, sem necessidade de anestesia geral.
O sangramento nasal em excesso, conhecido como epistaxe, também pode ser tratado através da embolização, colocando pequenas partículas no interior dos vasos sangrantes para interromper o sangramento.
FÍGADO E VIAS BILIARES
A biópsia guiada por ultrassom é o procedimento mais realizado pelos radiologistas intervencionistas em todo o mundo. Todos os dias milhares de pacientes são submetidos a biópsias para avaliar o fígado. São diversas doenças que são diagnosticadas através da biópsia, tais como o excesso de gordura ou de ferro no fígado. As hepatites sem causa definida e também para definir a causa de um paciente com cirrose. O procedimento é feito com anestesia local e guiado por ultrassonografia, com risco muito baixo de complicação.
Os tumores e nódulos no fígado também podem ser submetidos a biópsia orientada por imagem e ao mesmo tempo podem ser tratados através da ablação por radiofrequência ou por microondas.
Através deste tratamento minimamente invasivo, é possível queimar os nódulos e os tumores, preservando o tecido sadio, tratando somente a doença, sem necessidade de cortes ou cirurgias. Os tumores do fígado mais comuns são os
hepatocarcinomas, os colangiocarcinomas e as metástases.
Um tratamento minimamente invasivo guiado por imagem para tumores que não são candidatos nem a ablação e nem a cirurgia é a embolização. Este tratamento consiste em injetar partículas para entupir os vasos que levam sangue ao tumor. Também podemos injetar quimioterapia por cateteres diretamente dentro do fígado, aumentando a resposta dos tumores ao tratamento.
Pacientes com doenças malignas avançadas do fígado contam com ferramentas de alta tecnologia na radiologia intervencionista. Mesmo pacientes já submetidos a cirurgia, quimioterapia, imunoterapia e outros tratamentos, podem ser beneficiados por tratamentos inovadores como a radioembolização com ítrio 90, em que microesferas contendo radiação são injetadas diretamente dentro do tumor, fazendo que as células do tumor sejam atingidas pela radioterapia, sem acometimento de outros órgãos.
Os tumores biliares podem ser biopsiados e as vias biliares podem ser drenadas através da radiologia intervencionista, sem cortes ou cirurgia, apenas com agulhas, cateteres e fios muito finos, que nos possibilitam colocar drenos, stents e molas.
Até a vesícula quando está inflamada, pode ser tratada pela colecistostomia, colocando um dreno para aliviar a pressão e reduzir a inflamação, visando uma cirurgia mais segura nos pacientes candidatos a remover a vesícula.
RINS
Além da biópsia também podemos drenar os rins quando os mesmos estão obstruídos, através de um procedimento minimamente invasivo chamado nefrostomia, colocamos um dreno no lugar onde a urina está retesada, fazendo com que o rim volte a funcionar.
Os tumores nos rins podem ser submetidos a biópsia guiada por imagem e também a tratamentos como a ablação por radiofrequência e a crioablação. Este procedimento tem
resultados semelhantes à cirurgia robótica para tumores menores que 4 cm, sendo de rápida recuperação e seguro de ser realizado em ambiente hospitalar, com uma taxa de
complicação menor que a cirurgia.
Os sangramentos urinários agudos, tantos nos rins quanto na bexiga, podem ser tratados rapidamente através da embolização, evitando uma cirurgia para retirada do rim ou de parte da bexiga, tratando somente o vaso sangrante, entupindo o mesmo com pequenas molas ou cola cirúrgica
PRÓSTATA
A embolização da próstata é um tratamento inovador para a hiperplasia benigna da próstata, ou seja, o crescimento da glândula que dificulta a passagem da urina e causa tanto desconforto nos homens acima dos 50 anos.
Através de finos cateteres, navegamos por dentro das artérias e cortamos o fluxo de sangue para a próstata, fazendo que a mesma murche, sem necessidade de manipulação da uretra, sem risco de ejaculação retrógrada ou de impotência, somente através de um pequeno furo na virilha.
MIOMAS E ADENOMIOSE
Os miomas uterinos podem ser tratados por ablação ou por embolização, sendo ambos tratamentos minimamente invasivos guiados por imagem, sendo de alta eficácia e
com muito baixo índice de complicações. A ablação é feita com uma agulha colocada através do ultrassom dentro do mioma e o mesmo é queimado, preservando o útero.
A embolização consiste em cortar o fluxo de sangue dos miomas, sendo mais indicado quando há mais de um mioma ou quando são muito grandes. A adenomiose é outra doença
que também pode ser tratada pela embolização, assim como os miomas.
VARIZES PÉLVICAS
As varizes pélvicas são causa de dor em muitas mulheres mundo afora e pouco diagnosticada. Consiste em veias aumentadas de calibre ao redor do útero e da vagina,
causando desconforto, dor e até mesmo sangramento na urina.
Podem ser tratadas com embolização com molas no interior das veias dilatadas, sem necessidade de cortes ou cirurgias.
VARICOCELE
A varicocele acomete quase um terço dos homens e o que poucos sabem é que pode ser causa de infertilidade, além de dor e sensação de peso no testículo.
A embolização consiste em técnica minimamente invasiva em colocar molas no interior das veias dilatadas, sem necessidade de manipulação do testículo ou da bolsa escrotal. Tudo por dentro das veias.
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Através da radiologia intervencionista é possível realizar biópsias, punções, drenagens, ablações percutêneas, embolizações e tratamentos de trombose com segurança e sem necessidade de cirurgia, com rápida recuperação e retorno às atividades, na maioria dos casos.